Fonte: TI Inside, Telesintese e Info
Brasil, Rússia, Índia e China, que compõem o Bric, ainda se mantêm atrás de países desenvolvidos em políticas consideradas críticas para o futuro da computação em nuvem (cloud computing), de acordo com estudo da Business Software Alliance (BSA), Aliança de Negócios de Software, em português.
A BSA disse que todas as nações do Bric se posicionaram nas últimas colocações de uma pesquisa entre 24 países realizada para seu segundo relatório anual de cloud computing.
Mas, apesar dessa condição, o Brasil fez algum progresso no ano passado. O país subiu da última para 22ª posição, com uma soma de 44,1 pontos em um máximo de 100. China, Índia e Rússia também avançaram duas posições cada, pontuando 51,5, 53,1 e 59,1, respectivamente.
Para quem não sabe, a computação em nuvem, ou cloud computing, se refere à disponibilidade pela Internet de software, armazenamento de dados, poder de computação e outros serviços entregues a partir de centrais remotas de processamento de dados. Para quem está procurando um ambiente personalizável para hospedar aplicações que necessitem de alto desempenho e disponibilidade, na KingHost, nós oferecemos serviço de Cloud Computing, que você pode conferir clicando aqui.
As conclusões do estudo são baseadas na avaliação de leis e diretrizes nacionais em sete áreas críticas para o desenvolvimento de um mercado de nuvem globalmente integrado. Segundo o relatório, o Brasil subiu duas posições no ranking devido, principalmente, a sua atual legislação contra o cibercrime e aos progressos na implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Falando em Brasil, na semana passada, o Governo criou um comitê para definir questões ligadas à segurança, privacidade, interoperabilidade como forma de regulamentar o uso da computação em nuvem pelos órgãos públicos.
O país que mais subiu na classificação foi Cingapura, atualmente na quinta colocação, o qual saltou cinco posições ao adotar uma nova lei de privacidade que inspira confiança entre os usuários e ao mesmo tempo promove inovação comercial. O estudo indica que o Japão permanece na liderança do ranking, com uma ampla plataforma de leis apoiando o comércio digital, seguido pela Austrália, na segunda posição. Os EUA subiram para a terceira colocação, deixando a Alemanha no quarto lugar.
O relatório ainda aponta que o progresso em políticas relativas à nuvem emperrou em muitos dos maiores mercados de TI no mundo. Todos os seis países da União Europeia abrangidos pelo estudo, por exemplo, perderam posições na classificação. Outros estão efetivamente se desligando do mercado global com políticas especialmente danosas na Coreia, Indonésia e China.
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