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Dia da Saudade e a Web Anos 90

Publicado em 29/01/2016

Atualizado em 26/04/2023

Contamos com muitas mudanças no desenvolvimento web desde 1991, quando o primeiro site foi criado. Neste Dia da Saudade, que comemoramos em 30/01, vamos relembrar elementos que fizeram parte da história da web e da nossa história profissional. Sofremos e nos divertimos com esses métodos e tecnologias, hoje considerados completamente obsoletos. Quando saíram de cena, deram lugar a técnicas e padrões mais elegantes e eficientes. No entanto, ainda hoje, ficamos impressionados e sentimos uma pontinha de nostalgia ao ver as “produções” daquele tempo, não é!?

Para os exemplos que citamos, vamos mostrar páginas históricas dos gloriosos anos 90. Elas estão intactas e ainda no ar, com detalhes em HTML 2.0, com frames e gifs animados perfeitamente preservados.

O Navegador Netscape

Inicialmente o Netscape foi o navegador dominante em termos de popularidade e uso. Anos depois, com a chegada do rival – Internet Explorer -, o Netscape perdeu praticamente toda a sua participação no mercado.

Netscape_1

A tag <body> e seus acompanhantes

Todos os sites tinham uma estrutura básica, com 4 propriedades que não podiam faltar: a tag <body>  acompanhada dos 4 parametros de margem— LEFT, TOP, WIDTH, HEIGTH. Para ilustrar o uso do <body> centralizado, o site de buscas de 1995 I Find It (melhor visualizado em resolução 800×600 é claro!):

cinza

O truque do pixel transparente dentro da tabela

A tag <table> e suas acompanhantes eram uma das ferramentas mais utilizadas. Os layouts eram projetados e desenvolvidos usando os elementos <td> contendo um pixel transparente 1 × 1, redimensionado para o tamanho que a margem precisava ter. Na época, era mais comum usar tabelas em HTML para gerar um layout de grades do que para dispor dados tabulares. Um exemplo de site construído com tabelas, que ainda segue no ar, é o site que a CNN fez para o julgamento de O.J. Simpson lá em 1996:

oJSim

 

A tag super versátil chamada <font>

Dos títulos às legendas das imagens, formatávamos tudo via tag <font>. Graças a essa tag, que repetíamos a cada célula da tabela que continha texto, era possível ter o “controle” de como o texto seria mostrado a partir dos navegadores. Um dos problemas do método é que, apesar das aparências visíveis aos olhos humanos, o código não expressava nenhuma hierarquia de informações para os buscadores. Exemplo de site que ainda segue online, o Ali Web foi o primeiro buscador da web, iniciando suas atividades em 1993:

aliweb

O uso das imagens

Enquanto a tag <font> era um tanto limitada em termos de opções de formatação, as combinações projetadas a partir dos softwares de imagens eram livres, e assim elas eram utilizadas nos sites. A imaginação era o limite. O melhor é que diversos textos importantes do site eram dispostos através de imagens, sem o fornecimento da tag alt é claro. Sendo assim, mais uma vez o texto era lido por humanos, mas não por robôs de busca.

Muitos sites caprichavam no background, inclusive com a inclusão de gifs animados na apresentação. O site DPGraph ainda está online, ostentando desde 1997 seu visual psicodélico através de gifs que representam elementos da matemática e da física.  😛

giflouco

O projeto Way Back Machine pode ser usado para consultar versões antigas ou mesmo páginas web que já saíram do ar.

Muitas vezes a história nos ensina como não fazer algo, este é o caso com a web anos 90. Felizmente, agora a separação do conteúdo e do estilo para o desenvolvimento web está bastante difundida. De modo geral, nós conseguimos evoluir muito em metodologias e padrões web. Para ficar por dentro e ter seus projetos à prova de marcações obsoletas, confira as ferramentas de validação do W3C.

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Leonéia

Leonéia Evangelista

é bacharel em Comunicação Digital pela Unisinos e mestre em Bibliotecas Digitais pelo programa Digital Library Learning (Erasmus Mundus). Trabalha com web há mais de 8 anos e atualmente cursa MBA em Marketing Estratégico.

Leonéia

Leonéia Evangelista

é bacharel em Comunicação Digital pela Unisinos e mestre em Bibliotecas Digitais pelo programa Digital Library Learning (Erasmus Mundus). Trabalha com web há mais de 8 anos e atualmente cursa MBA em Marketing Estratégico.

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