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Quanto custa estar na cloud

Publicado em 27/02/2015

Atualizado em 04/06/2024
Quanto custa estar na cloud

Ambiente mais flexível permite selecionar os investimentos, diminuindo os custos operacionais

O estudo Analysis of the Brazilian Cloud Computing Market, da Frost & Sullivan, mostra que o mercado da computação em nuvem (ou cloud computing) movimentará U$ 1,1 bilhão em 2017. O crescimento é impulsionado pelo exponencial aumento do volume de dados e pela mobilidade.

“A nuvem permite um modelo de gestão de TI mais sustentável, pois proporciona um ambiente flexível, no qual os investimentos serão direcionados somente ao que é realmente necessário, diminuindo os custos operacionais e adequando-os a escala de crescimento da empresa. A tecnologia entrega os recursos como serviço, otimizando as despesas em infraestrutura”, explica Lívia Verdi Lampert, gerente de Marketing da King Host.

O mercado já dispõe de diversas soluções na nuvem, desde softwares a plataformas e infraestrutura como serviço — como as soluções oferecidas pelo Google. Todo o empresário que utiliza recursos computacionais tem o perfil para contratar serviços de cloud computing.

Uma solução em nuvem, segundo o especialista, pode começar pequena e ser ampliada conforme cresce a demanda. “Se um hardware é comprado, a necessidade de expansão implica um novo equipamento. Essa capacidade de expansão ou contração de uma nuvem permite adequar os custos de acordo com a evolução de um produto ou aplicação”, afirma.

É possível, ainda, o uso da nuvem para aplicações de curto prazo, como uma campanha publicitária intensa que necessita de recurso computacional por um período muito curto de tempo e, logo na sequência, essa demanda diminui drasticamente. “Nestes casos, usar recursos na nuvem é excelente, pois o cliente pode pagar pelo uso apenas naquele período”.

Para Daniel Francisco Sachet, CIO da Telium Networks, as empresas já não têm mais receios sobre as soluções de virtualização de servidores. Qualquer aplicação e qualquer tipo de informação podem ir para a nuvem. “É claro que em aplicações de alto desempenho é necessário contratar recursos de nuvem também de alto desempenho. Esse tipo de nuvem computacional é montada em cima de servidores de última geração. As questões de segurança na nuvem deixaram de ser uma preocupação nos últimos anos, pois os recursos contratados possuem os mesmos níveis de segurança de recursos computacionais exclusivos alocados para um único cliente. Isso é feito através de firewalls, equipamentos de segurança da própria infraestrutura da nuvem, que garantem a integridade dos dados”, afirma.

Segundo Lívia, a tendência é que a portabilidade de dados torne-se algo comum não só no ambiente corporativo, mas também na vida das pessoas, principalmente com o crescimento da adoção da “internet das coisas” e da popularização do consumo de conteúdos em áudio, vídeo e imagem. “A tecnologia se consolidará enquanto segue em transformação, buscando a melhoria na experiência do usuário. No ambiente corporativo, a computação em nuvem passa a ser uma certeza, migrando a decisão para qual estratégia adotar na nuvem, se ‘pública, ou privada’”, diz.

Matéria publicada em Caderno Especial “Telecomunicação e Tecnologia” do Jornal do Comércio, em 27/02/2015.

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Livia
Lívia
Lívia Lampert
Focada em ampliar e melhorar continuamente a experiência dos clientes da KingHost. Formada em Publicidade e Propaganda pela UFRGS e em Design pela UniRitter, com mais de 12 anos de experiência em marketing digital, empreendedorismo e desenvolvimento.
Lívia
Lívia Lampert
Focada em ampliar e melhorar continuamente a experiência dos clientes da KingHost. Formada em Publicidade e Propaganda pela UFRGS e em Design pela UniRitter, com mais de 12 anos de experiência em marketing digital, empreendedorismo e desenvolvimento.

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