Nós, da KingHost, trabalhamos com soluções e serviços de tecnologia. Talvez por isso possa ter surgido a pergunta aí do outro lado da tela: por que um post sobre o Dia Mundial Contra Homofobia aqui no nosso blog? A resposta é bastante simples. A KingHost, mais que trabalhar com tecnologia, trabalha com pessoas. Pessoas que desenvolvem produtos para outras pessoas. Indivíduos com crenças, raças, religiões, orientações sexuais, experiências e vidas diferentes.
Sobre a data
Em 17 de maio de 1990 a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). A data do Dia Internacional Contra a Homofobia, Lesbofobia, Transfobia e Bifobia foi oficializada apenas em 2004 e passou a fazer parte do calendário brasileiro em 2010.
Infelizmente não há como a gente aplicar um programa como um “antispam” em toda homofobia existente. Mas a gente pode fazer a nossa parte e entender um pouco mais o motivo dessa data ser tão importante a tantas pessoas no mundo inteiro. E, principalmente, a relevância dessa luta por representatividade e resistência.
A homofobia no Brasil
No Brasil, especificamente, a homofobia matou, em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT+) – isso representa uma vítima a cada 19 horas e um aumento em 30% se comparado a 2016. O dado, levantado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), é o maior desde que o levantamento anual começou a ser feito há 38 anos.
Um questionamento a ser feito é o porquê esse número tem aumentado, justamente quando se tem a impressão de que a sociedade está avançando e se tornando mais inclusiva. Os assassinatos e agressões aumentaram porque o número de pessoas que conseguiram ter coragem de assumir suas sexualidades também tem crescido? Entender a resistência dessas pessoas em querer defender nada mais que liberdade de amar quem elas querem é algo que deve ser mais que compreendido, deve ser respeitado e apoiado.
A importância de falar sobre o assunto
Pensando nisso, a KingHost foi bater um papo com a Iara Netto, uma mãe que saiu do armário, como ela costuma dizer. Iara é mãe do Jean, professor de dança, artista, drag queen e gay. A conversa foi recheada de desabafos e confissões de uma mãe que não quis ficar de braços cruzados e decidiu lutar pelo direito do filho de amar. Você pode conferir como foi esse encontro clicando play no vídeo ali em cima.
Nós defendemos a liberdade de se ser quem se é. Acreditamos que o mundo pode ser, um dia, livre de homofobia, preconceitos e violência. Fazemos nossa parte aqui dentro da empresa com ações, sempre na busca pelo melhor clima organizacional possível aos nossos colaboradores com respeito e inclusão.
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