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Imasters DevConf – Acessibilidade em aplicativos Android

Publicado em 25/09/2016

Atualizado em 04/06/2024

A palestra sobre acessibilidade em aplicativos Android “Somos Todos Acessíveis: práticas modernas de acessibilidade no Android” de Paula Caroline Rosa aconteceu no Android DevConference 2016. Com o conteúdo, aprendemos que devemos pensar em acessibilidade desde o início dos projetos. O objetivo da palestrante foi  mostrar que simples ações na hora de desenvolver apps, adicionam práticas de acessibilidade que beneficiam não apenas pessoas com necessidades especiais, mas também a usabilidade geral dos aplicativos Android. Além deste conteúdo, confira a entrevista sobre acessibilidade que fizemos com Paula.

Em seu Talk, Paula apresentou diversos recursos para expandir a acessibilidade em aplicativos. Entre eles, as seguintes tecnologias ganharam destaque:  Talkback, Switch Access, Brailleback, Magnification e Voice Access. Neste conteúdo vamos apresentar esses recursos incluindo alguns destaques da apresentação.
Talkback
O TalkBack é um leitor de tela do Google que já vem instalado em dispositivos Android. O TalkBack fornece feedback lendo os elementos da tela dos aplicativos para o usuário, assim mesmo sem poder enxergar a tela o usuário consegue interagir com o dispositivo.
Switch Access
Permite que você interaja com seu dispositivo Android utilizando dois ou mais botões (em geral um para navegar e outro para selecionar). Com o Switch Access o dispositivo Android verifica todos os itens clicáveis na tela, destacando cada item por vez, até que o usuário selecione o item desejado. Também é possível personalizar o acesso, atribuindo a cada botão uma função específica.
Brailleback
É um serviço de acessibilidade que ajuda usuários cegos a fazer uso de dispositivos utilizando um teclado braille. Ele pode funcionar em conjunto com o TalkBack para dar uma experiência combinada de braille e som.
Magnification
Amplia o texto para que usuários com dificuldades de visão tenham uma experiência personalizada em relação ao tamanho da fonte. Funciona muito bem, especialmente em casos em que as guidelines foram obedecidas na hora da implementação, de modo que o tamanho do texto aumenta sem haver quebra de layout.
Voice Access
Deixa o usuário controlar o dispositivo através de comandos de voz. Acompanhe o vídeo abaixo que apresenta o aplicativo:

Alguns pontos da apresentação de Paula Caroline:

    • O TalkBack é o recurso mais importante para o desenvolvedor levar em consideração ao criar um aplicativo. Os demais recursos são ativados automaticamente pelo próprio sistema Android.
    • Para o usuário utilizar o app é necessário que ele faça um mapeamento da interface do aplicativo. Esse mapeamento é possível através da descrição que o TalkBack faz do sistema e da sua interface, por isso, é necessário explicitar o significado dos elementos para assim facilitar o entendimento do ambiente de navegação.
    • Existem três componentes básicos que devem ser considerados ao criar um app acessível:
      ImageButton
      ImageView
      Checkbox
      Esses são componentes com significado, sendo essencial utilizá-los de modo descritivo, pensando sempre que a sua leitura deve ser compreensível para quem precisa navegar utilizando apenas a descrição desses botões. Por exemplo, um botão de login precisar ter um texto descrevendo que essa ação será encaminhada ao clicá-lo.
    • A descrição deve ser voltada à ação esperada, o component _description é uma tag que pode ser preenchida por qualquer tipo de elemento seja ele texto, imagem, vídeo, etc.
    • Quando uma imagem não é apenas decorativa ela precisa ser descrita com a tag ContentDescription.
    • Devemos agrupar as views que devem ser lidas em determinada sequência. Por exemplo, em um app de música, fará mais sentido mostrar banda, álbum e nome da música em sequência ao invés de ler todos os nomes de banda para depois ler todos os nomes de música.
    • Ao utilizar o floating ele deve ser lido primeiro, para isso é necessário explicitar ao TalkBack que ele deve ser lido antes.

Além dessas dicas, Paula também falou sobre como implementar e testar a acessibilidade. Se você se interessou pelo conteúdo, poderá acompanhar a palestra na íntegra através do vídeo a seguir:


Os slides da apresentação podem ser acessados aqui.

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Leonéia
Leonéia Evangelista
é bacharel em Comunicação Digital pela Unisinos e mestre em Bibliotecas Digitais pelo programa Digital Library Learning (Erasmus Mundus). Trabalha com web há mais de 8 anos e atualmente cursa MBA em Marketing Estratégico.
Leonéia
Leonéia Evangelista
é bacharel em Comunicação Digital pela Unisinos e mestre em Bibliotecas Digitais pelo programa Digital Library Learning (Erasmus Mundus). Trabalha com web há mais de 8 anos e atualmente cursa MBA em Marketing Estratégico.

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