Durante o Brazil JS deste ano, que aconteceu em Porto Alegre, acompanhamos o conteúdo do primeiro dia e foi surpreendente e agradável observar a união dos profissionais desenvolvedores. Sempre em grupos e com um computador em mãos, a tela preta não deixava disfarçar a curiosidade de testar na hora o que estava sendo compartilhado no palco, ou então, de trocar ideias sobre linhas de códigos com outros participantes.
Depois da luta de power rangers no palco, e de muito Metallica pra acordar o público, começa a primeira palestra. O carisma de Christian Heilmann, que atualmente trabalha na equipe do Microsoft Edge, conquistou todos os espectadores. A analogia do profissional desenvolvedor com o baixista de uma banda já fez com que vários da plateia se identificassem: basicamente, o baixista não é muito notado na maioria das bandas que tem um – mas caso ele deixe de fazer parte da banda, fica difícil para os outros membros da banda seguirem o tempo das músicas, bem como quem está ouvindo a música com certeza irá sentir falta de “alguma coisa”. O profissional desenvolvedor também costuma ser visto dessa maneira. Porém, isso não deve ser motivo de desânimo!
Entre termos técnicos e conteúdos sobre a nova abordagem que o ES6 traz aos que trabalham com JavaScript, Heilmann falou muito sobre a importância da união da comunidade de JavaScript. Sobre a carreira que está sendo traçada entre desenvolvedores que trabalham com essa e outras linguagens: “se você não tem como fazer coisas legais e divertidas em seu trabalho, então dê ao seu chefe e a sua empresa o seu melhor, e nas horas vagas, dedique-se ao que você acredita que seja a melhor maneira de aproveitar seu tempo”.
Ao mesmo tempo, sua premissa básica, é de que os desenvolvedores de hoje tem a função de levar a web adiante. Melhorar as tecnologias existentes, encontrar melhores maneiras de aplicar o que já foi criado.
“Nosso trabalho é entregar conteúdo e funcionalidade para usuários, e não o caminho contrário!” – Christian Heilmann
As palestras seguintes continuaram a inspirar, e ao mesmo tempo em que funções e ferramentas técnicas eram exibidas, foi possível encontrar nos conteúdos abordados, dicas que com certeza estão sendo colocadas em prática por desenvolvedores do país todo que puderam acompanhar o Brasil JS 2015 aqui em Porto Alegre, ou através da transmissão ao vivo do evento.
Inspiradora também foi a palestra de Raphael Amorin, que falou sobre seu projeto “500 days of open source”, em que fala sobre sua trajetória de contribuição para comunidades de desenvolvimento. Basicamente, Raphael aprendeu e desenvolveu projetos de código aberto durante um período de 500 dias, sendo que diariamente, sua meta era desenvolver um código últil e que pudesse ser utilizado por qualquer pessoa.
O saldo do primeiro dia de Brazil JS 2015 foi muito positivo, e o evento de 2016 já está com os planejamentos a mil! Para saber mais sobre a iniciativa e sobre como foi o evento e a programação deste ano de 2015, clique Brazil JS 2015.
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