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Qual o melhor CMS para o seu projeto?

Saber qual o melhor CMS do mercado é uma das dúvidas mais comuns para quem precisa manter a sua página atualizada. A boa notícia é que existem várias alternativas e o desafio é justamente saber qual é o ideal para o seu negócio e objetivos.
Publicado em 01/08/2024

Atualizado em 19/08/2025
Qual é o melhor CMS para o seu projeto?

Se você está planejando criar ou renovar um site, provavelmente já se perguntou: qual o melhor CMS para o meu negócio? Essa é uma dúvida comum, porque a escolha do sistema de gerenciamento de conteúdo não afeta apenas a forma de atualizar páginas, mas também a performance, a segurança e a escalabilidade do projeto digital.

O CMS é a base de toda a operação online. Uma escolha bem-feita garante flexibilidade, velocidade nas ações de marketing e suporte ao crescimento da empresa. Já uma escolha inadequada pode gerar custos extras, limitar a inovação e trazer dificuldades de manutenção.

Ao longo deste conteúdo, você vai entender os critérios essenciais para decidir qual o melhor CMS para o seu caso e evitar armadilhas que comprometem o futuro do seu site.

O que é um CMS e por que ele é importante?

O CMS é a ferramenta utilizada para gerenciar um site, ele vai impactar na forma como o conteúdo é estruturado, armazenado, gerenciado e, finalmente, apresentado ao usuário final.

A flexibilidade do CMS influi diretamente na velocidade com que a empresa consegue lançar novas campanhas, produtos ou páginas. Além disso, a arquitetura da plataforma define os limites de escalabilidade e performance do site.

Como o CMS influencia na hospedagem e desempenho do site

A relação entre o CMS escolhido e a infraestrutura de hospedagem é essencial e impacta diretamente a performance do site.

Um CMS monolítico tradicional, como WordPress, Drupal ou Joomla, geralmente é construído sobre uma stack LAMP (Linux, Apache, MySQL, PHP) ou LEMP (com Nginx no lugar do Apache).

Em contraste, a ascensão da arquitetura Jamstack e dos Headless CMS muda completamente o paradigma de hospedagem. Um CMS Headless, que serve conteúdo via API, desacopla o back-end do front-end. O front-end pode ser um site estático gerado por ferramentas como Next.js, Gatsby ou Hugo.

Nesse cenário, as necessidades de hospedagem são duplas: um ambiente para rodar o CMS (que pode ser um VPS ou um serviço de nuvem) e um local para hospedar os arquivos estáticos do site.

Principais CMS do mercado

O primeiro passo aqui é entender quais são as ferramentas que mais se destacam dentro desse mercado.

WordPress

Com uma dominância em termos de market share, a principal vantagem do WordPress é seu gigantesco ecossistema.

A vasta disponibilidade de temas, plugins e desenvolvedores torna uma solução extremamente ágil para o lançamento de sites de conteúdo, blogs e operações de e-commerce de pequeno a médio porte.

Sua curva de aprendizado para usuários de conteúdo é baixa. O desafio técnico reside em gerenciar a performance e a segurança, que podem ser comprometidas pelo excesso de plugins de baixa qualidade.

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Drupal

O Drupal é amplamente reconhecido por sua robustez, segurança de nível empresarial e flexibilidade arquitetônica.

Seu sistema de taxonomia e seus recursos de controle de acesso granular o tornam a escolha preferida para projetos complexos, como portais governamentais, sites de grandes corporações e plataformas que precisam gerenciar múltiplos tipos de conteúdo e perfis de usuário.

A desvantagem é a curva de aprendizado maior e um custo de desenvolvimento mais elevado devido a um pool menor de especialistas.

Joomla!

O Joomla! se posiciona como um meio-termo entre a simplicidade do WordPress e a complexidade do Drupal.

Ele oferece um controle mais granular sobre a estrutura e o design do que o WordPress nativamente, além de um forte suporte para sites multilíngues.

Ou seja, é uma plataforma versátil, adequada para uma ampla gama de projetos, desde sites institucionais até redes sociais e portais comunitários. Seu ecossistema de extensões, embora menor que o do WordPress, é maduro e robusto.

Arquitetura headless

Os CMS Headless representam a abordagem mais moderna e flexível. Plataformas como Strapi (open-source e auto-hospedado), Sanity ou Contentful (SaaS) funcionam como um repositório de conteúdo centralizado que entrega dados via API.

O diferencial é que permite uma liberdade total no front-end. A mesma fonte de conteúdo pode alimentar um site construído em React, um aplicativo móvel nativo, um display digital e um assistente de voz.

Essa arquitetura API-first é ideal para projetos que exigem alta performance, segurança aprimorada e uma estratégia de conteúdo omnichanel.

CMS para diferentes tipos de sites

Além de conhecer cada ferramenta, é importante entender como elas podem ser mais adequadas para diferentes tipos de problema.

Para sites de conteúdo e blogs institucionais

Para a grande maioria dos sites cujo foco principal é a publicação de conteúdo, como blogs, portais de notícias ou sites institucionais, o WordPress continua sendo a escolha mais indicada.

Sua interface de edição intuitiva, aliada a poderosos plugins de SEO como o Yoast ou o Rank Math, cria um ambiente extremamente eficiente para as equipes de marketing e conteúdo.

Para plataformas de e-commerce

Para lojas virtuais, a decisão é mais complexa. O WooCommerce, como um plugin para WordPress, é uma excelente opção para operações de pequeno e médio porte, aproveitando o ecossistema familiar do WordPress.

Para operações maiores e mais complexas, plataformas dedicadas como Magento (Adobe Commerce) oferecem um conjunto de funcionalidades muito mais completo, mas com uma complexidade e um custo significativamente maior.

Uma abordagem crescente é utilizar um CMS Headless para gerenciar o conteúdo do produto, enquanto a lógica de carrinho e checkout é gerenciada por uma solução de e-commerce API-first.

Para portais complexos e aplicações web

Quando o projeto envolve múltiplos tipos de conteúdo inter-relacionados, perfis de usuário com permissões distintas e alta necessidade de segurança, o Drupal costuma se destacar.

Se o projeto é, na verdade, uma aplicação web que necessita de uma interface de gerenciamento de conteúdo, a abordagem Headless é quase sempre a mais indicada, pois oferece a separação limpa entre a lógica da aplicação e a gestão do conteúdo.

Critérios para escolher o melhor CMS

Agora é o momento importante: entender os fatores que você precisa analisar antes de tomar uma decisão!

Escalabilidade, performance e arquitetura

Avalie se a arquitetura do CMS suporta o crescimento esperado do seu projeto. A plataforma consegue lidar com um aumento significativo de tráfego e de volume de conteúdo?

Como ela se comporta em termos de performance sob carga? Um CMS monolítico vai exigir uma otimização contínua do servidor, enquanto uma abordagem Jamstack/Headless pode escalar de forma mais eficiente em uma CDN.

Segurança, manutenção e ciclo de vida

Pesquise o histórico de segurança da plataforma. Com que frequência as atualizações de segurança são lançadas? Existe uma equipe de segurança dedicada por trás do projeto? Considere também a facilidade de manutenção.

O processo de atualização do core e das extensões é simples ou complexo e propenso a quebras? Um CMS com um ciclo de vida de manutenção complicado pode se tornar um fardo operacional.

Ecossistema, extensibilidade e integrações

Um CMS não opera em um vácuo. Verifique a qualidade e a variedade de extensões, plugins e temas disponíveis.

A plataforma possui uma API robusta que permite a integração com outras ferramentas críticas para o seu negócio, como CRMs, plataformas de automação de marketing e sistemas de análise de dados? Um ecossistema vibrante é um sinal da saúde e da longevidade da plataforma.

Custo total e expertise da equipe

Não avalie apenas o custo de licenciamento (que é zero para plataformas open-source). Considere o custo total, que inclui os custos de desenvolvimento, personalização, hospedagem, manutenção e treinamento. Avalie também a expertise técnica disponível.

Existe uma boa oferta de desenvolvedores e agências qualificadas para a plataforma escolhida no mercado? A escolha de uma tecnologia obscura pode resultar em altos custos de mão de obra e dificuldade para encontrar suporte.

Dicas para iniciantes na escolha do CMS

Algumas práticas simples podem ajudar na hora de definir a sua ferramenta.

Pense na escalabilidade futura

É tentador escolher a solução mais simples e rápida para lançar o seu Produto Mínimo Viável (MVP). No entanto, pense em como será o seu projeto daqui a dois ou três anos.

Às vezes, investir um pouco mais de tempo e recursos em uma plataforma mais avançada desde o início pode economizar muito no futuro.

Analise a saúde da comunidade e do ecossistema

Uma plataforma de código aberto vive de sua comunidade. Antes de decidir, investigue a atividade dos fóruns de suporte, a frequência de atualizações no repositório de código, por exemplo.

Uma comunidade ativa e engajada é um forte indicador de que a plataforma vai continuar a evoluir e que você vai encontrar ajuda quando precisar.

Não sacrifique a segurança pela facilidade

Algumas plataformas podem parecer mais fáceis de usar, mas podem ter um histórico de segurança questionável ou exigir muitos plugins de terceiros para funcionalidades básicas, representando possíveis falhas de segurança.

Por isso, sempre foque na solução que oferece uma base mais segura, mesmo que isso signifique uma curva de aprendizado um pouco maior.

No final das contas, não existe uma resposta única para a pergunta “qual é o melhor CMS?”. A plataforma ideal é aquela que melhor se alinha às necessidades específicas, aos recursos técnicos e aos objetivos estratégicos do seu projeto.

A decisão correta passa por uma análise cuidadosa que pondera a flexibilidade, a performance, a segurança e o custo total de propriedade. 

E, como falamos ao longo do texto, a escolha da hospedagem também é muito relevante, certo? Agora pode ser o momento de conhecer os planos ideais para os objetivos do seu negócio!

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Daiane
Daiane Corrente
Daiane é formada em Publicidade e Propaganda pela UNIJUÍ, com especialização em Marketing pela USP e graduanda em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na Uniasselvi. Ela une comunicação, marketing e tecnologia para criar conteúdos estratégicos, informacionais e otimizados para o blog da KingHost.
Daiane
Daiane Corrente
Daiane é formada em Publicidade e Propaganda pela UNIJUÍ, com especialização em Marketing pela USP e graduanda em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na Uniasselvi. Ela une comunicação, marketing e tecnologia para criar conteúdos estratégicos, informacionais e otimizados para o blog da KingHost.

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