A Trend Watching divulgou o trend briefing de julho/agosto. Ele está super completo e vale a pena dar uma conferida! Resolvemos postar aqui no blog em partes (que é bem longo!) e já adicionar algumas dicas nossas
Você pode ver a primeira parte do post aqui ou você pode ler tudo na íntegra aqui. =)
Neste mês, eles deram uma olhada em 5 tendências passadas, inclusive uma de 2009 e avaliaram os desenvolvimentos, a situação atual e as diversas oportunidades de inovação que elas continuarão a oferecer.
2. MATURIALISM
O mundo lá fora é cru, transparente e maduro: está na hora de as marcas crescerem ou desistirem.
Eis o que nós dissemos sobre MATURIALISM em 2010:
MATURIALISM:
“Totalmente expostos a um mundo sem censura, cheio de opinião e cru (principalmente online… e isso quando não participam dele de maneira efetiva), consumidores experientes já não toleram mais ser tratados como o público do passado, que se choca com facilidade, não tem experiência e fica sempre no meio do caminho. Capazes de encarar conversas muito mais honestas, sabores mais ousados e diferentes, e experiências mais arriscadas, estes consumidores apreciam cada vez mais as marcas que extrapolam os limites.”
HOJE
A tendência do MATURIALISM hoje está menos ligada à sua capacidade de chocar e muito mais relacionada a travar um intercâmbio maduro com os consumidores, como bem mostram os exemplos da UNICEF e da Samoa Air abaixo. Comece a ser brutalmente honesto, ou quem sabe totalmente transparente.
A SEGUIR
Marcas que desejam elevar seu nível de maturidade devem pensar em se transformar em DEMANDING BRANDS (MARCAS EXIGENTES). Esqueça o negócio de colocar o cliente em primeiro lugar; não adianta pedir com gentileza: está na hora de dar um passo pró-ativo e exigir que os consumidores tomem atitudes nada fáceis, mas muito necessárias – só que você, é claro, precisa dar o exemplo certo. Mas lembre-se de que aquilo que você pede aos consumidores precisa ser importante para eles e, mais ainda, eles devem saber por que o pedido é feito. Assim, crie relevância.
Exemplos
UNICEF Suécia: “Dar um ‘curtir’ não salva vidas”, avisam os ativistas
Em abril de 2013, a UNICEF Suécia lançou sua campanha de arrecadação de fundos bem direta, intitulada “Dar um ‘curtir’ não salva vidas”, com o intuito de difundir a informação de que dar um “curtir” em mídias sociais surte impacto limitado ou nenhum no mundo real, e não serve para pagar a entrega de vacinas que salvam vidas.
Samoa Air: Empresa aérea cobra dos passageiros por peso
Em abril de 2013, a Samoa Air lançou o plano “Um quilo é um quilo é um quilo”, onde o preço da passagem é calculado de acordo com o peso total a ser transportado (quer dizer, o peso da pessoa mais o da bagagem), com taxas a partir de USD 0,50 por quilo em voos selecionados.
Fundação de Doação de Órgãos da África do Sul: Loja pop-up exige que os clientes se registrem como doadores de órgãos
Durante maio de 2013, A Fundação de Doação de Órgãos da África do Sul organizou The Exchange, uma loja pop-up para incentivar o registro de doação de órgãos. A loja oferecia roupas e acessórios de marca doados pelas grifes, mas os itens não podiam ser adquiridos com dinheiro vivo nem com cartões de crédito. Em vez disso, depois que os consumidores se inscreviam no programa de doação de órgãos da Fundação, podiam escolher uma peça da loja.
Hachikyo: Restaurante de frutos do mar multa clientes por deixar comida no prato
Em fevereiro de 2013, o restaurante de frutos do mar Hachikyo, no Japão, introduziu um plano em que os clientes que não comem todo seu prato de tsukko meshi (arroz com ovas de salmão) têm que pagar uma “multa” e fazer doação a um fundo para pescadores locais. O cardápio explica que a doação tem o intuito de chamar a atenção para os perigos envolvidos na atividade dos pescadores que coletam as ovas.
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