Fonte: Incorporativa
No início deste mês, durante o 1º Congresso de Investimento Anjo 2013 da Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos de fomento do investimento anjo para apoio ao empreendedorismo, o fundador Cassio Spina realizou uma pesquisa sobre o perfil dos investidores anjo brasileiros.
Spina é um dos convidados do Conexão KingHost 2013, que acontecerá dia 29 de agosto. Garanta seu ingresso e você poderá saber muito mais sobre investimentos e como começar sua startup!
Mas você sabe o que é um investidor anjo? Os investidores anjo procuram empresas nascentes, algumas até mesmo no campo das ideias. Eles normalmente investem entre R$ 50 mil até R$ 500 mil em startups próximas – de parentes, amigos, conhecidos ou na sua cidade – e tentam vender sua parte para investidores maiores.
A pesquisa mapeou os dados básicos do perfil dos investidores, como o sexo predominante:
Outros dados também foram apresentados:
- A idade média dos investidores anjo é de 44,3 anos, com mínima de 25 anos e máxima de 67 anos apurada na pesquisa.
- Ficou comprovada que a atividade principal dos investidores anjo é como Empresários/Empreendedores, com 50% do total; os outros 50% são divididos entre executivos (29%), Profissionais Liberais (6%), Outros (2%) e os restantes 13% são por profissionais dedicados a investimento.
- Foi apurada uma média de 2,5 investimentos por investidor anjo, demonstrando que ainda estão na fase de formação de carteira, o que é corroborado pela média prevista de efetivarem 4,1 investimentos nos próximos dois anos, aplicando em média um total de R$ 416 mil por cada investidor.
A pesquisa também levantou os setores de interesse dos investidores, sendo apontado por 75% dos entrevistados a área de TI, 56% aplicativos para smartphones, 44% saúde/biotecnologia, 42% e-commerce, 38% de educação, 35% de entretenimento e 13% de outros setores.
Por fim, foi perguntado para cada entrevistado qual o maior desafio que o investidor tem e qual grau de dificuldade ele considera para superá-los. Ficou em primeiro lugar a falta de estímulos fiscais com média 3,2 (de um máximo de 4), seguido por dificuldades de desinvestimento e de receber projetos bons, ambos com média 3, a preocupação com passivos que a empresa venha a adquirir ficou com nota 2,8, entretanto cabe destacar que como a pesquisa é sobre investidores ativos, estes de certa forma já assumiram este risco, pois quando avaliamos potenciais investidores, este é primeiro item apontado pelos mesmos. Os itens de risco de investimento e encontrar co-investidores ficaram com notas 2,5 e 2,4 respectivamente.
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