Um vídeo, uma apresentação e um documento de 146 páginas. Aqui você encontra 3 conteúdos ricos e atuais para quem busca conhecimento sobre SEO. Quem entende inglês poderá aprofundar ainda mais os estudos através dos links. Porém, no texto a seguir vamos apresentar algumas das principais ideias que estes materiais trazem.
1. Uma seção de perguntas e respostas:
No finalzinho do mês passado o Google fez alguns anúncios interessantes sobre o funcionamento do seu buscador. Em um hangout com outros profissionais de SEO, Andrey Lipattsev – Estrategista de Pesquisa de Qualidade no Google – revelou quais eram os dois primeiros fatores de classificação utilizados no ranqueamento de seus resultados. Ao ser questionado sobre o assunto ele respondeu: – “Eu posso lhe dizer quais são: o conteúdo e os links que apontam para o seu site.”
Com isso, sabemos que apesar do falatório sobre a importância dos sinais sociais (compartilhamentos, comentários e curtidas), backlinks continuam sendo mais significativos para o algoritmo do Google. Esses links precisam ser espontâneos ou através de técnicas chamadas white hat, não vale a pena comprar links. No próprio vídeo, Andrey falou sobre a compra de links como um benefício instantâneo e passageiro, que pode mais prejudicar do que ajudar a longo prazo. Além do número de links que apontam para o seu site, vale lembrar que outros subfatores interferem nessa pontuação, por exemplo, o texto âncora que esses links mostram e a autoridade dos sites que linkam para o seu.
A terceira métrica já havia sido revelada anteriormente, é o chamado rankbrain. Sites que viabilizam a interpretação semântica de algumas queries podem ter vantagens no ranqueamento em relação aos que não utilizam esse tipo de código. Isso diz respeito a habilidade do Google de identificar o significado por trás das palavras em seu site.
2. Uma apresentação:
Outra declaração interessante, dessa vez do Engenheiro Paul Haahr, foi sobre a importância do CTR (clique through rate ou taxa de cliques) e da experiência do usuário no algoritmo de buscas. Teste A/B com as SERP’s é uma das técnicas que o Google utiliza para testar a entrega dos resultados e a experiência dos usuários. Se você notou um resultado mudando muito rápido de lugar no ranking, pode ser isso.
O CTR também foi finalmente admitido como uma métrica importante, o que faz bastante sentido, pois um resultado pouco clicado é provavelmente menos relevante ao usuário. Por outro lado, se o seu anúncio é muito clicado, mas os usuários clicam no botão voltar (aos resultados de busca) pouco depois de visitá-lo, o Google irá interpretar isso como sinal de conteúdo de baixa qualidade. Por isso, de nada adianta deixar a SERP do seu resultado muito atraente e não trabalhar o conteúdo do seu site em si para que ele fique tão interessante quanto a sua chamada.
3. Um guia de avaliação de páginas – Você pode ver a versão completa neste PDF.
Outro recurso interessante é o Guia de Qualidade para Classificação dos Resultados de Busca que foi colocado à disposição do público em geral ano passado. Para entender melhor esse guia, é bom saber que o Google contrata avaliadores para testar a qualidade de seus resultados de pesquisa e esse documento é utilizado como um guia para essa avaliação. O documento, lançado em novembro do ano passado, recebeu uma revisão de conteúdo no final de março/2016.
Trata-se de um material absolutamente rico e detalhado, que mostra o que levar em conta ao criar suas páginas. Vamos comentar três pontos principais dele:
– Resultados E-A-T
O Google avalia se um site tem os elementos E (Expertise), A (Authoritativeness) e T (Trustworthiness), traduzido livremente em português por perícia, autoridade e confiabilidade.
O buscador beneficia sites que apresentam conteúdo de alta qualidade e que provam isso, destacando a experiência que o autor do conteúdo possui com o assunto por exemplo. Nesse ponto a confiabilidade do site como um todo também conta. De acordo com o guia, a falta de E-A-T é argumento suficiente para um avaliador empregar baixa pontuação à página avaliada.
– Atende completamente vs atende altamente vs não atende o objetivo do usuário
São as escalas usadas para avaliar a satisfação que uma página pode proporcionar aos usuários que buscam por determinado termo.
As classificações de necessidades descritas acima, já focam na busca mobile, sendo solicitado aos avaliadores que considerem: “quão satisfatório e útil é este resultado para um usuário de dispositivo móvel?”. A classificação ‘atende completamente’ só deve ser empregada para termos de busca mais específicos, sendo reservada para os resultados em que a resposta é completa e perfeita, deixando todos ou quase todos os usuários plenamente satisfeitos.
– Foco nos dispositivos móveis
O foco no ambiente móvel é tão grande que em todo o documento a palavra ‘mobile’ é citada 89 vezes. Alguns fatores a considerar são a inserção de dados facilitada, a consideração do uso do site em telas muito pequenas e a otimização para conectividades lentas e inconsistentes.
Esses são apenas algumas ideias principais desses materiais, estudá-los, colocando em prática os aprendizados adquiridos, é uma ótima forma de se manter à frente no mercado competitivo de SEO.
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