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Docker e Docker Swarm: o que são, diferença e qual a ligação com servidores VPS

Docker e Docker Swarm permitem criar, distribuir e gerenciar aplicações em contêineres. O docker facilita o empacotamento e a execução isolada, enquanto Docker Swarm coordena vários contêineres em cluster, garantindo alta disponibilidade, escalabilidade e operações simplificadas em ambientes distribuídos.
Publicado em 16/12/2025

Atualizado em 16/12/2025
Ilustração com vários ícones do Docker empilhados, exibindo o logotipo da baleia com contêineres sobre fundo azul.

O docker e docker swarm surgiram como alternativas práticas para quem precisa organizar aplicações em ambientes dinâmicos, especialmente quando o projeto já depende de um servidor VPS.  

Ao combinar contêineres, orquestração e um ambiente que você controla de ponta a ponta, fica mais fácil ajustar processos, distribuir cargas e manter serviços prontos para novos ciclos de desenvolvimento. 

Essa combinação abre caminhos para decisões técnicas mais seguras e um fluxo de trabalho mais leve. Continue a leitura para entender como aproveitar esse conjunto na rotina de trabalho.

O que é swarm no Docker?

O Docker Swarm é um modo nativo do docker que transforma múltiplas máquinas (físicas ou virtuais) em um único cluster.

Como consequência, esse cluster começa a atuar como uma estrutura integrada, permitindo que serviços distribuídos sejam implantados, escalados e mantidos com maior precisão.

Toda essa orquestração é feita pelo mecanismo do Swarm, que controla a distribuição dos contêineres entre os nós disponíveis.

Esse modelo foi criado para facilitar a implementação de aplicações distribuídas sem exigir ferramentas externas. Ou seja, ele oferece balanceamento interno, replicação, gerenciamento do estado desejado, atualizações progressivas e detecção automática de falhas.

Qual a diferença entre Docker e Docker Swarm?

Embora trabalhem juntos, eles possuem propósitos distintos. O Docker e Docker Swarm permitem criar, distribuir e gerenciar aplicações em contêineres, mas atuam em camadas diferentes.

Docker é uma plataforma que cria e executa aplicações dentro de contêineres isolados, garantindo portabilidade, previsibilidade e uso eficiente de recursos. Ele foca no ambiente individual, permitindo empacotar tudo o que a aplicação precisa e rodar em qualquer máquina compatível.

Docker Swarm, por outro lado, coordena múltiplos contêineres distribuídos em vários servidores. Ele transforma diversos hosts em um cluster unificado, organiza tarefas, replica serviços, equilibra cargas e mantém a aplicação disponível mesmo quando algum nó falha.

Quais são os conceitos do Swarm?

Antes de avançar no uso prático do Docker Swarm, vale entender os pilares que sustentam essa abordagem. 

Cada componente desempenha um papel específico na orquestração e no equilíbrio das aplicações distribuídas. A seguir, estão os principais conceitos:

  • Manager nodes: responsáveis por decisões de agendamento, estado do cluster e coordenação dos serviços;
  • Worker nodes: executam os contêineres conforme instruções dos managers;
  • Services: definição do conjunto de tarefas que o Swarm deve manter em execução;
  • Tasks: unidades individuais que representam uma instância em execução de um contêiner.

Qual problema o Docker resolve?

Antes do Docker, as aplicações dependiam de ambientes configurados manualmente, o que criava inconsistências entre máquinas de desenvolvimento, testes e produção.

Dessa forma, ele padroniza a execução ao empacotar aplicações junto às suas dependências em contêineres. Tudo isso ajuda a reduzir falhas relacionadas ao ambiente, simplifica o deploy e acelera o ciclo de desenvolvimento.

Além disso, contêineres consomem menos recursos que máquinas virtuais, o que gera maior eficiência no uso de servidor VPS e reduz os gastos com infraestrutura.

Saiba mais: VPS e Docker: como instalar e integrar em seus projetos?

O que são imagens, contêineres e dockerfiles?

Para trabalhar com Docker Swarm de forma estratégica, é essencial entender os elementos que sustentam qualquer ambiente de contêineres.

Antes de lidar com orquestração, cada componente precisa estar bem definido. É nesse ponto que surge a necessidade de compreender esses conceitos:

  • Imagens: arquivos imutáveis que descrevem a aplicação e suas dependências. A partir delas, é possível gerar contêineres idênticos sempre que necessário;
  • Contêineres: ambientes isolados criados a partir das imagens. Executam a aplicação de maneira consistente, independentemente do servidor;
  • Dockerfiles: scripts que definem instruções para construir imagens, como instalação de ferramentas, configuração de variáveis e inclusão de arquivos.

Esses três elementos formam a base operacional do Docker, permitindo que aplicações sejam criadas, distribuídas e executadas de forma confiável.

Como criar e executar um contêiner Docker?

O verdadeiro poder do Docker aparece quando você começa a criar e executar seus próprios contêineres. Essa prática facilita testes, desenvolvimento e implantação de aplicações sem conflitos. Saiba o passo a passo a seguir! 

Criar uma imagem com Dockerfile

O ponto de partida é escrever um Dockerfile contendo as instruções para montar a imagem. Aqui estamos falando da definição da base, comandos de instalação e configuração final da aplicação. Após concluído, a imagem é construída com o comando docker build.

Executar um contêiner localmente

Com a imagem pronta, o contêiner é iniciado usando docker run. O comando permite mapear portas, definir variáveis de ambiente ou conectar o contêiner à rede desejada. A partir desse momento, a aplicação está isolada e em funcionamento.

Gerenciar execução e logs

O Docker disponibiliza comandos como docker ps, docker stop e docker logs para acompanhar a atividade dos contêineres. Assim, você consegue facilitar as operações rotineiras, como reiniciar processos, inspecionar erros ou monitorar o desempenho.

O que é orquestração de contêineres?

Alguns termos são importantes quando falamos em Docker e Docker Swarm e um deles é a orquestração. Esse é o processo de coordenar múltiplos contêineres em ambientes distribuídos.

Na prática, ela controla onde cada contêiner será executado, como será replicado e como deve reagir a falhas. Sem orquestração, administrar aplicações compostas por dezenas ou centenas de contêineres seria inviável.

Dentro desse contexto, o Docker Swarm é a solução nativa de orquestração. Outras alternativas mais complexas, como Kubernetes, também são populares, mas o Swarm segue relevante. 

Como criar um cluster com Docker Swarm?

A criação de um cluster envolve a inicialização do Swarm em um servidor que se tornará o manager. Depois disso, os outros servidores são adicionados como managers adicionais ou workers.

O Swarm fornece comandos que geram tokens de ingresso, o que simplifica a adição de novos nós.

Uma vez formado o cluster, ele passa a operar como um grupo unificado. Serviços são implantados por meio de comandos que especificam número de réplicas, rede utilizada e parâmetros de execução.

Uma forma profissional de administrar o Swarm é por meio de arquivos Stack, semelhantes ao Docker Compose, que permitem descrever toda a infraestrutura em um arquivo de texto, garantindo organização, versionamento e segurança, sem depender exclusivamente de comandos manuais.

Como escalar um serviço usando Docker Swarm?

A escalabilidade é um dos pontos fortes do Swarm e, para aumentar a capacidade de um serviço, é só ajustar o número de réplicas. O Swarm cria novas instâncias e as distribui entre os nós disponíveis.

Da mesma forma, reduzir réplicas é imediato: o Swarm acaba com qualquer instância extra sem causar indisponibilidade à aplicação.

Esse ajuste pode ser manual ou integrado a mecanismos externos que monitoram métricas e redefinem a escala conforme a demanda.

Quais as vantagens de usar Docker Swarm em vez de Kubernetes?

Gerenciar múltiplos contêineres pode se tornar complexo à medida que a infraestrutura cresce. É nesse contexto que ferramentas de orquestração entram em cena. Embora Kubernetes seja bastante conhecido, o Docker Swarm oferece algumas vantagens que merecem atenção.

Simplicidade de configuração

O Swarm exige poucas etapas para formar um cluster. A curva de aprendizado é menor e a implementação exige menos passos, reduzindo o tempo para colocar aplicações em produção.

Integração nativa com Docker

Como o nome indica, o Swarm pertence ao ecossistema Docker, não é necessário instalar ferramentas adicionais ou reconfigurar componentes existentes. Toda a experiência adquirida com Docker é imediatamente aplicável ao Swarm.

Menor consumo de recursos

O Swarm utiliza estruturas mais leves, o que favorece ambientes com servidores menores ou arquiteturas em VPS com recursos limitados. Tudo isso deixa ele ainda mais atraente para empresas que precisam equilibrar performance e custo.

Rápida implantação de serviços

A criação e atualização de serviços acontece com poucos comandos. Esse fluxo facilita processos de deploy contínuo, além de simplificar rollback quando necessário.

Boa performance em clusters médios

Embora o Kubernetes seja ideal para arquiteturas mais complexas, o Swarm atende perfeitamente estruturas que não exigem centenas de nós. Para muitas empresas, ele entrega o equilíbrio desejado entre robustez e simplicidade.

Como escalar um serviço usando Docker Swarm

A escalabilidade é um dos pontos fortes do Swarm e, para aumentar a capacidade de um serviço, é só ajustar o número de réplicas. O Swarm cria novas instâncias e as distribui entre os nós disponíveis.

Da mesma forma, reduzir réplicas é imediato: o Swarm acaba com qualquer instância extra sem causar indisponibilidade à aplicação. Esse ajuste pode ser manual ou integrado a mecanismos externos que monitoram métricas e redefinem a escala conforme a demanda.

Docker e Docker Swarm oferecem uma solução poderosa para empresas que desejam construir ambientes escaláveis e gerenciáveis com eficiência.

Integrar essa infraestrutura a um servidor VPS potencializa ainda mais os benefícios, proporcionando clusters flexíveis, acessíveis e ideais para arquiteturas modernas.


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