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Como bloquear sites: métodos simples para controlar o acesso

Publicado em 04/06/2024

Atualizado em 24/10/2025
Imagem mostra mulher mexendo em computador, representando como bloquear sites.

Entender como bloquear sites vai muito além da prevenção de distrações. Pensando em cibersegurança, é uma camada extra para defender as suas informações, já que uma grande parte das ameaças online começam a partir de domínios maliciosos.

Gerenciar o acesso à internet é uma necessidade cada vez mais comum, tanto em ambientes corporativos quanto em residências. Mas aqui é importante entender como bloquear sites pode ser fundamental e as diversas formas para ser feito.

Além de ajudar, por exemplo, na produtividade de uma empresa ou para evitar que crianças acessem páginas inapropriadas, as técnicas certas de bloqueio podem ser essenciais para a segurança de quem está navegando pela internet.

O que acha, então, de entender quais são os principais métodos para restringir o acesso a páginas específicas? Das soluções mais simples até os mecanismos mais avançados: é só continuar a leitura para tirar as suas dúvidas!

Qual a importância do bloqueio de sites para a segurança online

Bloquear o acesso a determinados domínios não é apenas uma medida de disciplina digital. Estamos falando de um recurso estratégico para proteger dispositivos, dados corporativos e até mesmo a infraestrutura de redes inteiras.

Afinal, sites maliciosos costumam usar técnicas de phishing ou distribuem malware por meio de links aparentemente inofensivos. Ao restringir esses endereços, a empresa (ou o responsável) reduz bastante o risco de ataques.

Quais tipos de sites podem ser bloqueados?

A internet abriga muitos gêneros de conteúdo, e nem todos são apropriados ou seguros para todos os contextos. Isso é ainda mais preocupante no ambiente de trabalho ou para jovens usuários. Separamos os principais tipos de sites que podem ser bloqueados.

Redes sociais

Divulgar sua empresa nas redes sociais é uma estratégia de marketing eficiente, mas estes sites são frequentemente restringidos em ambientes corporativos devido ao seu potencial de distração. Além disso, eles podem ser canais para ataques cibernéticos.

Pais e responsáveis também podem escolher bloquear o acesso a redes sociais se sentirem que seus filhos não estão prontos para os riscos associados à exposição online.

Sites de jogos e apostas

Estes endereços são comumente bloqueados em locais de trabalho para prevenir a perda de produtividade. Para menores, o acesso também é muitas vezes restrito devido ao envolvimento potencial com transações financeiras e os riscos de vício.

Sites pornográficos

Páginas de pornografia contêm conteúdo inapropriado para muitos contextos, incluindo o local de trabalho e para menores de idade. Além disso, esses sites frequentemente apresentam riscos de vulnerabilidade digital, como malware e links maliciosos, que podem comprometer tanto dados pessoais quanto corporativos.

Streaming de vídeo e música

Embora populares, plataformas de streaming de vídeo e música geralmente são bloqueadas em ambientes de trabalho porque não estão relacionadas às atividades profissionais e podem ser uma fonte significativa de distração.

Sites de notícias locais ou específicos

Algumas empresas optam por bloquear sites de notícias que não se relacionam diretamente com o campo de atuação dos funcionários ou que possam levar à perda de tempo com assuntos não pertinentes ao ambiente de trabalho.

Como bloquear sites em diferentes dispositivos

Cada sistema operacional tem as suas particularidades ao descobrir como bloquear sites.

Windows

O método mais direto em sistemas Windows é a edição do arquivo hosts, localizado em C:\Windows\System32\drivers\etc\.

Ao adicionar uma entrada como 127.0.0.1 siteparabloquear.com, todas as tentativas de acesso a esse domínio a partir daquela máquina são redirecionadas para o endereço de loopback (localhost), efetivamente bloqueando o acesso.

Este método exige privilégios de administrador e pode ser facilmente desfeito por um usuário com conhecimento técnico.

macOS

De forma similar ao Windows, o macOS utiliza um arquivo hosts localizado em /etc/hosts.

A edição deste arquivo, geralmente realizada através do terminal com um comando como sudo nano /etc/hosts, permite mapear domínios para o endereço 127.0.0.1.

Lembrando que as limitações são as mesmas do ambiente Windows: é uma solução local e facilmente reversível.

Android e iOS

Em sistemas operacionais móveis, a modificação direta do arquivo hosts não é uma opção viável sem recorrer a processos que comprometem a segurança do dispositivo (rooting ou jailbreaking).

A abordagem mais eficaz para bloqueio em dispositivos individuais é o uso de aplicativos de filtragem de DNS, que direcionam o tráfego de resolução de nomes do dispositivo para servidores que aplicam as políticas de bloqueio.

Leia também: Dicas de segurança: passo a passo para usar a internet de maneira segura 

Como bloquear sites nos navegadores mais usados

Pensando nas formas mais comuns de acessar a internet, algumas soluções são simples e práticas de serem aplicadas:

  • Google Chrome: extensões como BlockSite permitem adicionar listas personalizadas de URLs proibidas;
  • Mozilla Firefox: suporta complementos semelhantes, que bloqueiam sites e até configuram horários de acesso;
  • Microsoft Edge: compatível com as mesmas extensões do Chrome, já que compartilha a base Chromium;
  • Safari: no macOS e iOS, o controle é feito pelo sistema, mas também é possível instalar complementos para reforçar o bloqueio.

Como bloquear sites via roteador

Implementar o bloqueio no roteador é uma estratégia mais centralizada e eficaz para redes domésticas ou de pequenos escritórios. Quer saber como fazer? Vamos lá:

  • Acesso à interface administrativa: primeiramente, acesse o painel de configuração do roteador digitando seu endereço IP (geralmente 192.168.0.1 ou 192.168.1.1) em um navegador;
  • Login: insira as credenciais de administrador. Se nunca foram alteradas, elas podem ser encontradas no manual ou na etiqueta do dispositivo;
  • Localização da funcionalidade de bloqueio: navegue pelas seções de “Segurança”, “Firewall” ou “Controle de Acesso”. A funcionalidade pode ter nomes como “URL Filtering”, “Keyword Blocking” ou “Domain Blocking”;
  • Configuração da lista de bloqueio: adicione os domínios completos dos sites que deseja bloquear na lista designada;
  • Aplicação das regras: salve as alterações e, se necessário, reinicie o roteador para que as novas regras entrem em vigor.

Como bloquear sites específicos em horários determinados

Muitos roteadores modernos e firewalls também oferecem o controle de acesso baseado em tempo, permitindo uma política de bloqueio mais precisa.

Acesso às regras de tempo: no painel administrativo do roteador ou firewall, localize a seção de “Controle Parental” ou “Agendamento de Acesso”;

Criação de uma nova política: inicie a criação de uma nova regra de acesso;

Definição do escopo: especifique quais dispositivos da rede (por endereço MAC ou IP) serão afetados pela regra. É possível, por exemplo, aplicar a regra apenas aos computadores de uma determinada equipe;

Configuração do agendamento: defina os dias da semana e os intervalos de horário em que o bloqueio deve estar ativo (por exemplo, de segunda a sexta, das 09:00 às 18:00);

Seleção dos sites: associe a lista de sites a serem bloqueados (ex: redes sociais) a este agendamento;

Ativação da política: salve e ative a regra para que ela comece a ser aplicada.

Extensões e aplicativos úteis

Para cenários que exigem maior flexibilidade do que o arquivo hosts ou configurações de roteador, diversas ferramentas podem ser implementadas.

Além das extensões de navegador já citadas, que são úteis para autocontrole de produtividade, você pode optar por uma solução mais robusta em dispositivos individuais ou redes pequenas.

Aplicativos e serviços de filtragem de DNS como NextDNS, OpenDNS ou AdGuard, por exemplo, oferecem painéis de controle em nuvem para uma gestão centralizada das políticas de bloqueio.

Bloqueio de sites para empresas e equipes

Em ambientes corporativos, a escalabilidade, a centralização da gestão e a capacidade de auditoria são essenciais para bloquear sites. Separamos alguns métodos que podem ajudar.

Filtragem de DNS (DNS Filtering)

Essa é uma das abordagens mais eficazes e escaláveis. Ao configurar a rede corporativa para utilizar os servidores de um serviço de filtragem de DNS, todo o tráfego de resolução de nomes é inspecionado.

Quando um usuário tenta acessar um domínio presente em uma lista de bloqueio, o serviço de DNS se recusa a resolver o endereço IP, impedindo a conexão.

Essa solução é fácil de implementar, difícil de ser contornada por usuários comuns e protege dispositivos mesmo fora da rede corporativa (através de um agente de endpoint).

Secure Web Gateway (SWG) e Proxies

Uma abordagem mais tradicional é o uso de um Secure Web Gateway, que funciona como um servidor proxy.

Ou seja, todo o tráfego web da organização é roteado através deste gateway, que inspeciona o conteúdo em tempo real, aplicando políticas detalhadas.

Um SWG pode bloquear sites por categoria, escanear downloads em busca de malware, prevenir o vazamento de dados (DLP) e registrar toda a atividade para fins de auditoria.

Soluções de Endpoint Protection (EPP/EDR)

Além disso, plataformas modernas de proteção de endpoint e de detecção e resposta incluem módulos de controle web.

A política de bloqueio é aplicada diretamente no dispositivo do usuário, garantindo que a proteção esteja ativa independentemente de onde o usuário esteja conectado, o que é fundamental, por exemplo, em uma equipe de trabalho remoto ou híbrido.

Controle parental e proteção de menores

As mesmas tecnologias utilizadas no mundo corporativo são também muito eficazes para criar um ambiente online seguro para crianças e adolescentes.

A filtragem de DNS, configurada no roteador doméstico ou através de aplicativos nos dispositivos, é uma excelente maneira de bloquear automaticamente o acesso a conteúdo adulto, violento e outras categorias de risco.

Além disso, ferramentas como Google Family Link, Apple Screen Time e softwares dedicados garantem que menores de idade não tenham acesso a conteúdos inapropriados, além de limitar o tempo de tela.

Vantagens de bloquear sites

A implementação de uma política de controle de acesso à web gera uma série de benefícios, como:

  • Aumento da produtividade: minimiza o tempo gasto em sites não relacionados ao trabalho, mantendo o foco da equipe nas tarefas prioritárias;
  • Fortalecimento da postura de segurança: reduz drasticamente o vetor de ataque ao bloquear o acesso a sites de phishing e domínios que distribuem malware;
  • Otimização da largura de banda: libera recursos de rede para aplicações de negócio críticas ao restringir o acesso a serviços de alto consumo de banda;
  • Garantia de conformidade com compliance: ajuda a empresa a cumprir com regulações e a aplicar sua Política de Uso Aceitável (AUP – Acceptable Use Policy);
  • Proteção da reputação corporativa: evita que a rede da empresa seja utilizada para acessar ou distribuir conteúdo ilegal ou ofensivo.

Fica claro, portanto, como o bloqueio de sites pode ser um diferencial para garantir maior segurança, produtividade e controle. Seja em empresas, instituições de ensino ou mesmo dentro de casa, conhecer os métodos eficazes garante que nenhuma ameaça coloque em risco os seus acessos online.

Além de todos esses cuidados, é importante adicionar outras técnicas para que você, o seu negócio e os seus clientes não corram nenhum risco, certo? Por isso, garanta a segurança e credibilidade do seu site com o Certificado SSL da KingHost!

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Daiane
Daiane Corrente
Daiane é formada em Publicidade e Propaganda pela UNIJUÍ, com especialização em Marketing pela USP e graduanda em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na Uniasselvi. Ela une comunicação, marketing e tecnologia para criar conteúdos estratégicos, informacionais e otimizados para o blog da KingHost.
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Daiane Corrente
Daiane é formada em Publicidade e Propaganda pela UNIJUÍ, com especialização em Marketing pela USP e graduanda em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na Uniasselvi. Ela une comunicação, marketing e tecnologia para criar conteúdos estratégicos, informacionais e otimizados para o blog da KingHost.

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