Falar de carreira profissional na KingHost é uma grata tarefa mesmo para mim, que só estou há pouco mais de três meses por aqui. Eu explico. A empresa tem 12 anos, completados agora em maio, e, quando entramos aqui, passamos por um treinamento de boas-vindas para nos entendermos como foi essa história.
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São quatro ou cinco dias em que emergimos na cultura da King – como costumamos chamar a KingHost.
A dinâmica se dá em meio a diversos bate-papos com diferentes profissionais das áreas da KingHost, contando suas histórias na empresa e contextualizando o novo colaborador no universo de host. Pode parecer que isso nada tem a ver com carreira. Ou, você pode pensar, que esse processo nada tem demais, pois há treinamentos de boas vindas em muitas empresas.
Aqui é que inicia o mundo da carreira profissional na KingHost: quando esses KingHosters – como são carinhosamente chamadas as pessoas que trabalham na KingHost – falam de suas trajetórias, vê-se de cara que eles não são quaisquer pessoas. Ou melhor, vê-se que a carreira deles não é apenas mais uma para essa empresa.
Vou dar exemplos para ficar mais fácil de vocês entenderem do que eu to falando – e sei que daí ficarão tão entusiasmados quanto eu 🙂
Dentre os dias do boas-vindas, há uma tarde em que vem um profissional falar sobre Infraestrutura – confesso que não me animei muito quando li isso no cronograma, pois além de não ser um tema pertinente a minha área de estudos e atuação, são 2h de espaço para essa mesma pessoa.
Poréééém, já no início de sua fala, ele desconstrói a minha impressão.
O KingHoster que se intitula como Totoro – sim, referência da animação japonesa – conta que está há quase 15 anos na King, mesmo a empresa existindo há apenas 12 anos. Fala também que está trabalhando antes mesmo do nome existir e do seu entusiasmo por esse negócio. A voz dele transparece isso. O brilho nos olhos. O jeito como ele conta das tecnologias e inovações desenvolvidas.
Foram as duas horas mais rápidas daquela semana. E, sinceramente, eu não sei se queria que elas tivessem acabado. Não pelo tema em si, que foi também interessante, mas pelo contato com aquela pessoa, que mesmo 15 anos depois, ainda fala como se tivesse por receber o seu primeiro salário do mês na vida.
Depois dele, tiveram outros tantos profissionais incríveis: coordenadores que estão na empresa desde o estágio, gerentes que entraram há mais de 10 anos em áreas muito diversas das que trabalham hoje.
Nessa uma semana aprendi mais sobre a importância que uma empresa pode dar às pessoas do que nos últimos 11 anos o que eu tinha aprendido ao longo de toda a minha carreira.
Entendi, ouvindo essas e tantas outras pessoas que conheci nos últimos meses, que ninguém escolhe passar uma década em uma mesma empresa, se não há uma contrapartida de ambas as partes, um investimento realizado dia a dia, sem a vontade de crescer juntos.
Para ilustrar um pouco do que contei, conversei com dois dos profissionais fantásticos que fazem da KingHost esse lugar ímpar para trabalhar, e que construíram suas carreiras por aqui: Priscilla Karolczak e Douglas Jaskulski, ambos atuais gestores na King.
Como foi o seu início de carreira profissional?
Douglas:
Eu entrei na KingHost em janeiro de 2008 e o meu objetivo era ser Desenvolvedor. Só que eu era muito novo, não tinha um objetivo bem exato. O que eu fiz? Eu fiz um Técnico de Informática, fiz um estágio em um provedor de internet, que tinha uma revenda da KingHost. Lá eu fiquei responsável por cuidar dessa revenda e dos sites. E comecei a gostar muito do assunto. E fazer alguns sites em HTML. Muito simples. E, a partir dali eu tive bastante interesse em desenvolver sites. Nesse meio tempo fiz alguns cursos de administração de servidores Linux e também gostei. Então, eu tinha um leque aberto de opções. Ser desenvolvedor, administrador de rede, ou de servidores. Isso tudo durante meu estágio no provedor. A partir disso, teve uma oportunidade de trabalhar na KingHost e eu entrei.
Priscilla:
Eu entrei na King em 2010, aos 23 anos, como estagiária no Nível 1 de Suporte, quando eu estava cursando um Técnico de Informática. Eu entrei no mês de janeiro e em março participei de um processo seletivo para um time de migração, era um intermediário entre o nível 1 e o nível 2. Fiz a prova e passei. Em abril daquele ano já fui para esse time. Quando fechou 6 meses do meu contrato, em julho, eu fui efetivada no nível 2. Me tornei Analista de Redes. Em 2012 eu virei Supervisora: apenas 2 anos depois de ter entrado como estagiária. Nesse tempo, para me desenvolver, eu terminei o técnico e comecei a faculdade de Ciências da Computação.
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E o início na KingHost como foi?
Douglas:
A KingHost era bem enxuta, não haviam setores. Quando eu entrei, eu senti muita falta de treinamentos, mas já entendia do assunto. Então para mim foi fácil, entrei num dia e no outro eu já estava atendendo os clientes. Mas as pessoas que chegavam e estavam do meu lado não sabiam e tinham muita dificuldade. Então o que eu fazia? Durante os intervalos dos meus atendimentos, fazia mini treinamentos pras pessoas do lado. Exemplo: ‘Ah, você sabe o que é FTP?’ Então eu ia explicando. Porque eu sabia que se ele não fosse aprender isso de alguma forma ele não ia conseguir atender um cliente, ou ele ia atender e o cliente ia voltar e eu teria que atender. E talvez atender até mais do que os outros. Então eu comecei a despertar esse interesse de ajudar as pessoas. E depois, esse interesse começou a aumentar cada vez mais. E, eu achei muito legal! A partir dali eu comecei a desenvolver minicursos para as pessoas e a ministrá-los, pois eu gostei mais de ajudar as pessoas, de ver a expectativa delas e o agradecimento que vinha pelo que eu havia ensinado, que eu comecei a me interessar pela área de gestão.
O que tu fez para te desenvolver?
Priscilla:
Eu sempre pensei em ter uma carreira profissional em TI; sempre estudei a parte técnica e gestão ao mesmo tempo. O que era técnico eu aprendi na faculdade e sempre apliquei na King. Gestão eu sempre li muito e procurei muito pelos assuntos na Internet, apesar de nem sempre os assuntos serem aprofundados nela. Leio muito e aprendo muito sozinha.
Investi muito em cursos técnicos desde sempre e hoje faço coaching para desenvolver a parte de gestão.
Como foi a virada para a gestão? A transição como ocorreu?
Priscilla:
Eu sempre pensei em seguir carreira profissional técnica e tive a oportunidade de trabalhar com diversas tecnologias depois que fui pro Nivel 2. Mas, além de uma grande diversidade de tecnologias no setor, existia um grande espaço para gestão, principalmente na parte de documentações e processos. De maneira proativa, passei a me envolver e contribuir mais com essas atividades, pois eu percebi que tornava muito mais efetivo não só o meu trabalho, mas de todos do time e era muito gratificante poder melhorar o trabalho das pessoas e tornar ainda melhor nosso clima organizacional. Em 2012, entrou um gerente e ele começou a conversar com as pessoas, fazer feedbacks individuais, onde ele pedia sugestões de melhorias para o setor. No meu primeiro feedback eu sugeri novas mudanças operacionais e de gestão que eu acreditava que poderiam melhorar o desempenho da equipe. Essas sugestões foram implementadas e trouxeram melhorias para o dia a dia dos analistas e aumentaram a performance do time. O segundo feedback, uns 3 meses depois, foi com esse gestor + o RH, era para me dizer que eu seria a nova supervisora do setor em que eu estava.
Como tu define a tua carreira profissional?
Douglas:
Tecnologia é o meu norte, mas a gestão é o meu ideal de carreira. Eu gosto é de ajudar pessoas. Pelos meus valores, eu sempre tentei fazer isso: fazer algo que eu não precisasse trabalhar pelo resto da vida. Estar aqui pelo que eu gosto e poder ajudar as pessoas com tecnologia. É isso que a King me proporciona. Essa é a minha carreira.
Priscilla:
Eu sou apaixonada por tecnologia e inovação. O que me move ainda mais é ver pessoas construindo e desenvolvendo coisas incríveis. Acredito que proporcionar um espaço onde as pessoas sejam felizes, saudáveis e confiantes, é incentivar a criatividade para inovar, desenvolver e encontrar como aplicar a tecnologia para melhorar a vida de todos nós. Para mim, ser gestor é permitir, incentivar, apoiar e ainda buscar conhecimentos não só para si mas principalmente para compartilhar.
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