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O que é Snapshot e como usar cópias instantâneas para backup e recuperação

Snapshot é um retrato instantâneo de um estado específico de dados, sistemas ou processos. Ele permite registrar configurações, guardar versões e restaurar cenários anteriores com rapidez. É usado para garantir segurança, continuidade e controle em ambientes digitais que exigem histórico e monitoramento constante.
Publicado em 25/11/2025

Atualizado em 25/11/2025
Homem com notebook na mesa.

O uso de snapshot em ambientes de hospedagem de sites se tornou uma prática comum para quem precisa manter projetos estáveis mesmo em cenários de atualização constante. 

Em servidores VPS, essa prática é ainda mais relevante, já que o usuário tem controle total do ambiente e pode criar pontos de restauração antes de ajustes mais sensíveis.

A possibilidade de registrar um ponto exato da aplicação oferece margem para testar recursos, implementar mudanças e reverter falhas com rapidez, sem interromper o funcionamento do site ou comprometer o trabalho da equipe. 

Esse tipo de captura facilita comparações, acelera diagnósticos e dá mais liberdade para experimentar melhorias sem medo de perda de dados. 

Existem vários tipos e situações em que esse recurso pode ser usado. Quer saber mais detalhes sobre? Continue a leitura e descubra!

O que é um snapshot?

Um snapshot é a cópia instantânea do estado de um sistema de armazenamento, máquina virtual ou banco de dados em um momento específico.

Na prática, ele registra tanto os dados quanto a estrutura e as configurações vigentes naquele instante, permitindo restaurar o ambiente exatamente como estava.

O diferencial dessa tecnologia está no modo como a cópia é criada: o snapshot não replica todo o conteúdo, mas registra somente as modificações feitas após o momento da captura.

Como funciona um snapshot?

O funcionamento de um snapshot se apoia nos métodos de copy-on-write (COW) e redirect-on-write (ROW).

No primeiro, quando um dado é modificado, a versão anterior é movida para o snapshot, mantendo o estado original intacto.

No segundo, em vez de duplicar informações antigas, o sistema direciona as novas gravações para um local diferente.

Em servidores VPS, esse mecanismo garante ainda mais controle sobre o ambiente, já que todas as alterações feitas na instância podem ser registradas sem afetar a performance global. 

Isso facilita testes, ajustes de configuração e atualizações, permitindo reverter mudanças com segurança sempre que necessário.

Para que serve um snapshot?

Em qualquer rotina ligada à manutenção ou criação de sites, esse recurso ocupa uma posição estratégica. 

Compreender sua aplicação permite enxergar como ele oferece segurança e flexibilidade em diferentes cenários técnicos. Veja para que ele serve:

Recuperação de falhas e desastres

A função mais comum de um snapshot é restaurar sistemas rapidamente após uma falha.

Caso uma atualização corrompa arquivos ou uma aplicação apresente um bug, ele permite retornar o ambiente ao estado anterior em poucos minutos, sem depender de backups completos.

Testes e desenvolvimento de software

Equipes de desenvolvimento e DevOps utilizam essa opção para criar ambientes de teste seguros e reversíveis.

Assim, você facilita os testes e experimentações de novas configurações, além de realizar atualizações ou aplicar patches sem risco de perda de dados.

Migração e manutenção de sistemas

Antes de migrações ou manutenções de infraestrutura, essa tecnologia pode ser usada para definir quais são os pontos de restauração imediata.

Em ambientes VPS, isso evita indisponibilidade durante trocas de versão, alterações de configuração ou otimizações mais profundas.

Esse cuidado reduz os riscos durante processos complexos e, caso algo saia do previsto, é possível reverter sem prejuízos operacionais.

Controle de versões e auditoria

Além disso, os snapshots são aplicados para auditoria de alterações e versionamento de dados

Isso é importante porque permite, por exemplo, comparar estados anteriores e posteriores de um sistema, identificar modificações e garantir conformidade regulatória.

Quais os tipos de snapshot?

Antes de entrar nos detalhes de implementação, vale entender que diferentes abordagens de snapshot atendem a necessidades distintas. Cada formato acompanha um nível próprio de controle e granularidade. A seguir, você confere quais são os principais tipos. 

Snapshot de dados

São os mais comuns e envolvem a captura de volumes de armazenamento. Na maior parte das vezes, são utilizados em sistemas de backup corporativo e virtualização, permitindo recuperar arquivos ou diretórios específicos.

Snapshot de software ou sistema operacional

Essa versão registra o estado completo de um software, máquina virtual ou sistema operacional. Estamos falando de arquivos de configuração, atualizações instaladas e dados ativos.

Snapshot de máquina virtual

Essa modalidade captura todo o estado de uma VM, incluindo memória, CPU e disco. É útil em rotinas de manutenção e atualizações, já que permite revertê-las com um clique.

Snapshot em nuvem

Serviços de nuvem oferecem snapshots automatizados de volumes e instâncias. Eles permitem restaurar ambientes rapidamente, replicar dados e garantir alta disponibilidade.

Qual a diferença entre snapshot e backup?

Algumas definições acima podem ter causado dúvidas sobre outro termo muito popular e semelhante ao snapshot: o backup.

Embora ambos contribuam para a proteção de dados, cada um segue objetivos e métodos distintos.

O snapshot registra o estado imediato de um sistema em um ponto específico, enquanto o backup realiza uma cópia integral e duradoura para outro destino, geralmente externo, oferecendo segurança quando ocorre uma falha total no ambiente principal.

Quando devo usar um snapshot em vez de um backup?

O snapshot é indicado quando a recuperação rápida é prioridade e o tempo de inatividade precisa ser mínimo.

Por outro lado, para retenção prolongada, recuperação de longo prazo e proteção contra falhas físicas, o backup tradicional é o mais indicado.

Quais os benefícios do snapshot?

Com o uso crescente de soluções hospedadas, essa opção aparece como uma aliada para manter a integridade das informações. A seguir, veja como esse mecanismo contribui para operações mais estáveis.

  • Velocidade de criação: snapshots são gerados em segundos, sem interromper processos em execução;
  • Baixo consumo de armazenamento: como apenas as diferenças são registradas, o espaço necessário é mínimo em comparação a backups completos;
  • Recuperação imediata: permite restaurar sistemas ao estado anterior com poucos cliques, reduzindo o downtime;
  • Flexibilidade operacional: facilita testes, migrações de sites e atualizações sem risco de perda de dados;
  • Integração com automação: pode ser integrado a pipelines de CI/CD, ferramentas de orquestração e políticas de disaster recovery;
  • Suporte à conformidade: possibilita manter cópias históricas para auditorias e controle de versões.

É seguro usar snapshots em ambientes de produção?

Sim, se forem aplicados com planejamento e políticas de retenção bem definidas.

Afinal, eles consomem espaço incremental conforme novos dados são gravados, e mantê-los por muito tempo pode afetar o desempenho do sistema.

Em ambientes críticos, é essencial utilizar soluções que gerenciem automaticamente, excluindo versões antigas e replicando as mais recentes em locais seguros. 

Plataformas corporativas já incluem recursos de versionamento, criptografia e replicação para garantir segurança e desempenho mesmo em alta escala.

Quanto tempo devo manter um snapshot ativo?

Essa definição depende do caso de uso. Em cenários de manutenção pontual, ele costuma permanecer só até que a atualização seja validada e o sistema volte a operar normalmente. 

Já em rotinas de backup, o período tende a ser mais curto, porque snapshots prolongados ocupam espaço, ampliam custos de armazenamento e podem impactar o desempenho da infraestrutura.

A recomendação é deixá-lo ativo apenas enquanto existir a necessidade real de reversão.

Os snapshots proporcionam velocidade, eficiência e precisão em processos de recuperação, reduzindo riscos e garantindo estabilidade em ambientes cada vez mais dinâmicos e fundamentais para empresas.
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