A Black Friday de 2020 deve ser a maior de todas. É a previsão do Ebit Nielsen que projetou um aumento nas vendas em 27% em comparação a 2019. Em meio à tanta movimentação, saiba como orientar seus clientes a fugir de golpes e fraudes na Black Friday.
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Quem acompanha nosso blog, já percebeu que publicamos alguns conteúdos relacionados à Black Friday. No entanto, recebemos algumas dúvidas sobre como ajudar os clientes a se proteger de golpes nesta e em outras datas importantes para o comércio eletrônico.
Leia também:
- Black Friday: tudo que você precisa saber para se preparar;
- Como preparar seu atendimento para a Black Friday;
- Como preparar suas ações de marketing para a Black Friday;
- Como preparar seu site para a Black Friday?
Para entender o crescimento da Black Friday em 2020, precisamos levar em conta a pandemia que fez com que o isolamento social fosse necessário. Uma consequência disso foi a queda de mais de 80% que o volume processado pelo varejo físico sofreu, do começo do ano até agosto, segundo um levantamento publicado pela InfoMoney e realizado pela Adyen, processadora holandesa de pagamentos que atende algumas das maiores varejistas do país, como Magazine Luíza, Via Varejo, Uber e Ifood.
Muitos empreendedores precisaram se reinventar às pressas para migrar os negócios físicos ao digital. Infelizmente com isso também aumentaram ainda mais o foco dos criminosos cibernéticos, que cada vez profissionalizam os golpes e fraudes na internet.
Por conta disso, sabendo do desafio de orientar e manter atentos tantos nossos clientes quanto os clientes dos nossos clientes, criamos este conteúdo, com dicas para não cair em fraudes na Black Friday, assim como em outras datas relevantes para o comércio local.
1 – Atenção aos golpes no Whatsapp
Dos grupos de família a marketing via mensagens, o uso do WhatsApp é uma das maiores constantes na nossa rotina. Segundo pesquisa segundo pesquisa do Parorama Mobile Time/Opinion Box, o aplicativo está instalado em 99% dos celulares dos brasileiros. Já uma pesquisa realizada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, no final de 2019, mostrou que 79% dos brasileiros usam o app como principal fonte de informação.
Nesse contexto, fica fácil entender a preocupação e cuidado que devemos ter orientando os clientes a redobrarem os cuidados em golpes via WhatsApp.
A InfoMoney entrevistou Fábio Ramos, CEO da Axur, empresa brasileira de proteção digital, que destacou afirmando que “os criminosos acharam um pote de ouro, que é explorar a fraqueza e o desconhecimento do consumidor”. Um exemplo disso é o golpe que rolou há alguns meses sobre uma mensagem que prometia um ‘auxílio gás’ do Ministério da Cidadania. Saiba mais sobre o golpe lendo este artigo da Piauí.
Um dos principais golpes é a criação de páginas falsas para aplicar uma fraude conhecida como “phishing”. O problema todo é que essas páginas criadas de forma má intencionada, assumem a forma de anúncios pagos, aplicativos, e-mail, perfil em rede social, mensagens de celular ou até mesmo o tradicional site das empresas. O risco acontece porque as pessoas acreditam que se trata de páginas oficiais e compartilham informações confidenciais, como número de cartão de crédito e senha.
Portanto, a dica é: sempre deixe claro aos seus clientes os canais oficiais que sua empresa mantém contato e possibilidades de transações de compra. Reforce quais canais sua empresa não atua, como whatsapp, por exemplo, se for o caso. Essa comunicação precisa ser constante, tanto para membros atuais quanto para novos clientes. Alerte eles sobre o perigo dos golpes de modo a mostrar sua empresa como parceira e preocupada.
2 – Cuidado ao acessar páginas desprotegidas
Com o aumento dos usuários no e commerce, outro exemplo de risco que deve ser alertado são os malwares, softwares maliciosos. Muitos deles são instalados de maneira silenciosa quando uma pessoa acessa determinado site que esteja desprotegido. As consequências podem ser bem ruins como danificação do seu computador ou celular, além de captar os dados dos consumidores.
Por isso, mais uma vez, cabe deixar bastante evidente os canais oficiais da sua empresa aos seus clientes, para que ao menos consiga diminuir os riscos e educá-los nesse sentido, a se proteger de fraudes na Black Friday, assim como em qualquer outra data importante e de bastante movimentação financeira.
3. Confira o endereço do site que está acessando
Pode parecer bobagem, mas é essencial que se confira o endereço exato do site, a url, que se está acessando. Muitas vezes algumas pessoas má intencionadas trocam caracteres como i por l, por exemplo, e podem confundir o endereço exato. Mesmo que o site se pareça com o de uma marca, como netfiix.com, por exemplo, não quer dizer que pertence a ela.
Outro detalhe é incentivar os clientes a conferirem se o site que estão acessando possui, no início do endereço: “https”. Isso garante que o site possui um certificado SSL, que reforça a segurança da página.
Aqui na KingHost nós oferecemos o Certificado SSL de forma gratuita em todos os planos, uma segurança a mais que você pode garantir aos seus clientes.
4. Não clique em emails de banco ou comércio
Essa é uma das frases que eu mais digo para meus pais e familiares: “não cliquem em emails de bancos ou de lojas que enviem para vocês”. Os bancos têm por praxe nunca enviar mensagens via email solicitando qualquer tipo de informação sensível como dados bancários e senhas, portanto, sempre que recebemos algum email nesse formato, as chances de ser um golpe são altíssimas.
O ideal para garantir que estamos nos conectando com a empresa que queremos, é digitar com cuidado o endereço na barra de navegador. Não confie em links oferecidos por mensagens de WhatApp, redes sociais e de SMS. Lembre-se que links falsos são uma das formas mais comuns de phishing no momento.
Mas por que podem ter tantas fraudes na Black Friday?
Como comentamos no início do texto, em 2020, com a pandemia, muitas pessoas precisaram migrar do off para o online. Segundo Jean Mies, em entrevista para a InfoMoney, “esses novos consumidores são, em sua maioria, pessoas das classes C e D de todas as idades, que aumentaram em 60% o volume de compras online na quarentena. Muitas vezes sem acesso a crédito, o cartão de débito é o principal meio de pagamento escolhido. Por isso, vimos muitos negócios se reestruturarem e se reinventarem nesse período”.
Com tantas pessoas migrando para o online em tão pouco tempo, fica um prato cheio para os cibercriminosos tirarem proveito nesse sentido.
Caso surja alguma dúvida ou questão relacionada à segurança em períodos como de Black Friday, deixe nos comentários. Teremos o maior prazer de ajudá-los.
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